quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Existe mesmo areia movediça?

Atendendo aos pedidos de alguns alunos da 601, disponibilizo o artigo da Revista Mundo estranho e o link para um blog que contém uma atividade que simula a areia movediça. Espero que gostem.


Existe mesmo areia movediça? - Mundo Estranho

http://experienciascientificasbarao.blogspot.com/2011/09/areia-movedica.htm

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vídeo Globo Ecologia sobre a camada de ozônio

Sempre temos que ter em mente que as informações são continuamente atualizadas e por isso devemos assistir aos vídeos sabendo que algumas informações podem estar desatualizadas.

Vídeo O mundo de Beakman - Cicatrização

A parte da cicatrização começa a partir do terceiro minuto. Mas o início é muito interessante pois fala sobre o princípio da máquina fotográfica e ensina a fazer uma prática muito fácil e divertida.

Exercícios para fixação do conteúdo Sistema Circulatório

Queridos Alunos

Façam o download do arquivo através do link abaixo:


exercícios sistema circulatório

Qualquer problema avisem. Após uma semana colocarei o gabarito.
Prof. Danielle

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vídeo sobre a origem e características da Atmosfera

Documentário da BBC sobre o Poder do Planeta Terra - Epísódio Atmosfera. No total são 6 partes.











domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Cientistas apresentam argumentos para provável função do bocejo

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Bocejo serve para esfriar cérebro, dizem cientistas

Mais um capítulo da novela: O que ou quem matou os dinossauros?

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Nasa prova que fim de dinossauros não foi culpa do Baptistina

Mais um material divulgado pela Nasa - Vídeos

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Vídeos mostram aurora austral e 'volta ao mundo' em 1 minuto

Homenagem ao dia da árvore - Aproveite e conheça algumas curiosidades

Matéria do Jornal Folha de São Paulo

No Dia da Árvore, conheça cinco árvores famosas

Matéria do Jornal Folha de São Paulo sobre um episódio da evolução humana

Estudo aponta que aborígenes são o povo mais antigo do mundo fora da África

Tenha a famosa frase "Houston, we have a problem" no seu celular - liberado pela Nasa

Queridos

Ciência e informação também podem ser diversão. Imagine seu celular tocar e ao invés do som chato de sempre você escutar "Houston, we have a problem".  Veja a reportagem publicado no Jornal Folha de São Paulo e aproveite também para explorar o especial sobre as expedições à Lua.

Especial: Viagens à Lua

Nasa libera sons de missões espaciais para celular e PC

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Todos os bichos têm sangue vermelho? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho mostrando a diversidade de cores encontrada no Reino Animal. Para ler o artigo na página original clique no título.

Todos os bichos têm sangue vermelho? - Mundo Estranho

Todos os bichos têm sangue vermelho?


Não, nem todos. Apenas os vertebrados, com algumas exceções, têm sangue com essa coloração - provocada pela presença de células ricas em ferro, chamadas hemoglobina, que possuem o tom avermelhado. Os vertebrados, vale lembrar, dividem-se em cinco grandes grupos de animais: mamíferos, aves, peixes, anfíbios e répteis. Já entre os seres invertebrados a coloração do sangue varia muito. Os crustáceos (caranguejos, siris, lagostas etc.) têm sangue com cor mais azulada, graças à presença de um pigmento chamado hemocianina.
Os insetos, por sua vez, possuem um tipo de sangue (chamado de hemolinfa) que pode ser amarelado, azulado ou esverdeado - em certas espécies de formigas ele pode até ser incolor. "Outra particularidade sobre o sangue dos insetos é que ele não corre dentro de um sistema de vasos pressurizados, como acontece com nós, humanos, mas percorre amplos espaços e banha os vários órgãos, que são delimitados por membranas bem finas", afirma o entomologista (especialista em insetos) Sérgio Vanin, do Instituto de Biociências da USP. Como toda regra tem sua exceção, também entre os invertebrados existem espécies com sangue vermelho, como as minhocas e algumas larvas aquáticas de certos mosquitos.

Como é feito o sangue? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre o sangue. Para ler o artigo na página original clique no título.


Como é feito o sangue? - Mundo Estranho

Como é feito o sangue?

por Yuri Vasconcelos
As principais células do sangue são produzidas na medula óssea, uma estrutura gelatinosa que fica dentro de vários ossos do corpo.
Mas é a água que a gente bebe a maior responsável pelo volume de cerca de 5 litros de sangue que circula no organismo. É essa água que forma a parte líquida do sangue, o plasma, substância à qual se misturam três tipos de células produzidas na medula óssea: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Confira quais são as características desses quatro componentes fundamentais:

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Por volta de 5 milhões de glóbulos
Tempo de vida 120 dias ! Sua função é transportar o oxigênio para todos os tecidos do corpo. Também chamado de hemácia ou eritrócito, é a célula mais numerosa no sangue. Tem um pigmento chamado hemoglobina que ajuda a deixar todo o sangue com a cor avermelhada

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Entre 5 mil e 10 mil glóbulos
Tempo de vida - Dependendo do tipo, pode viver só uma semana ! É o principal agente de defesa do organismo contra o ataque de bactérias, vírus etc. Conhecidos também como leucócitos, os glóbulos brancos se dividem em cinco variedades: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Entre 150 mil e 450 mil plaquetas
Tempo de vida - Nove dias! A plaqueta é um fragmento de uma célula maior chamada megacariócito. Ela tem a forma de um disco arredondado e é essencial para a coagulação sanguínea — sem plaquetas (ou trombócitos) há hemorragias

PLASMA
É a parte líquida do sangue, que tem cor amarelada e serve para levar água e nutrientes para os tecidos do corpo. Cerca de 90% do plasma é água pura — onde se dissolvem substâncias como proteínas, sais minerais, hormônios e glicose. O plasma é basicamente formado pela água que a gente bebe. Ela entra na corrente sanguínea pelo intestino, que têm paredes com membranas permeáveis e cercadas de finos vasos de sangue
 
É preciso ter tutano Célula-tronco escondida dentro dos ossos se transforma em glóbulos ou plaquetas

1. A medula óssea, como o nome sugere, fica dentro dos ossos. Ela é formada por um tecido gelatinoso que parece uma esponja cheia de sangue. Popularmente, é conhecida como tutano e não tem nada a ver com a medula espinhal, que fica na coluna e faz parte do sistema nervoso
2. Quando nascemos, todos os ossos têm medula óssea capaz de produzir sangue. Com o tempo, a maior parte dela perde essa função, virando um tecido gorduroso chamado de medula amarela. Nos adultos, só ossos longos (fêmur, úmero) ou achatados (costelas, crânio, vértebras e esterno) têm a medula óssea funcionando
3. A medula é cercada por uma grande rede de pequenos vasos sanguíneos. É por esses finos capilares que ela recebe o suprimento de "ingredientes" como ferro, vitaminas e ácido fólico, substâncias que usa para produzir os principais componentes do sangue
4. O processo de produção das células sanguíneas tem um nome complicado: hematopoese. Ele começa a partir de uma célula encontrada em grande quantidade nas medulas ósseas, a célula-tronco hematopoética
5. Após um pequeno período de amadurecimento, essas células-tronco se transformam em um dos três principais componentes celulares do sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas
6. A medula trabalha sem parar. Quando as células sanguíneas estão totalmente formadas e maduras, soltam-se da medula óssea e penetram na rede de vasos sanguíneos para substituir as plaquetas e glóbulos que já estão encerrando seu ciclo de vida
 
Leva-e-traz Circulação sanguínea transporta nutrientes para as células e recolhe o lixo delas
Afinal, por que a gente tem 5 litros de sangue circulando pelo corpo? Para entender isso, imagine a circulação sanguínea como a grande auto-estrada do organismo, funcionando em dois sentidos. Numa direção, o sangue leva para as células do corpo alimento, água, e oxigênio. No sentido oposto, quando retorna das células, o sangue conduz o dióxido de carbono e outros resíduos que precisam ser eliminados. Os infográficos abaixo são um bom atalho para entender os segredos dessa rodovia.

CORPO TEM DOIS NIVEIS DE CIRCULACAO: A PEQUENA E A GRANDE

Pequena circulação
Ela ocorre entre coração e pulmões. O sangue que chega ao coração é enviado para os pulmões, onde rola a troca de dióxido de carbono (CO2) por oxigênio (O2). O sangue oxigenado volta, então, ao coração para ser bombeado para o corpo todo

Grande circulação
1. A grande circulação tem início justamente quando o sangue sai do coração em direção ao restante do organismo. Na primeira etapa da "viagem", ele segue pelas artérias, vasos sanguíneos espessos, com três camadas de tecido, inclusive uma muscular
2. As artérias terminam em pequenos vasos, chamados de capilares, que têm paredes muito finas. Quando o sangue passa no capilar, parte do líquido atravessa as paredes e se espalha entre as células próximas, abastecendo-as com nutrientes e oxigênio
3. A outra extremidade dos capilares se conecta a vasos venosos, também conhecidos como veias. É por elas que o sangue, agora com resíduos descartados pelas células, volta para o coração. Para impedir o refluxo do sangue, as veias têm válvulas em seu interior

Por que os corpos celestes pegam fogo quando entram na atmosfera? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a relação entre naves e atmosfera terrestre. Clique no título para ler o artigo na página original.
Por que os corpos celestes pegam fogo quando entram na atmosfera? - Mundo Estranho

Como a atmosfera da Terra se formou? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a formação da atmosfera terrestre. Clique no título para ler o artigo na páginal original.


Como a atmosfera da Terra se formou? - Mundo Estranho

Como a atmosfera da Terra se formou?

por Alexandre Versignassi

Ela surgiu em um processo que durou pelo menos 4 bilhões de anos e se formou da mesma matéria que constitui o chão que a gente pisa. É isso mesmo: todos os gases que compõem o ar já estiveram debaixo da terra, grudados às rochas. Foram vulcões que cuspiram esses elementos. Além de lava e compostos tóxicos, a fumaça vulcânica lançava para o ar nitrogênio, vapor d’água e dióxido de carbono. Em excesso, esse último gás pode matar, mas naquela época ele serviu como um excelente alimento para os primeiros organismos vivos da Terra: bactérias que faziam fotossíntese, usando dióxido de carbono, luz e água para produzir sua energia. Para nossa sorte, o principal resíduo dessa atividade é o gás mais importante para a vida humana, o oxigênio. Isso quer dizer que sem o precioso "cocô" dessas bactérias, seres complexos como você, leitor, jamais teriam aparecido! Mas é claro que o planeta não se encheu de ar respirável de uma hora para outra.
Nessa atmosfera primordial, a crosta terrestre estava cheia de elementos capazes de sugar oxigênio, como compostos de enxofre e de ferro. Para que esses minerais ficassem saturados, o gás teve de ser produzido durante 2 bilhões de anos antes de começar a se concentrar no ar. Hoje, ele ocupa 21% da atmosfera. O nitrogênio domina 78% do ar. Por fim, o velho dióxido de carbono acabou tragado pelos processos de fotossíntese e pelo próprio solo. Atualmente, ele só compõe o 1% restante da atmosfera, junto com outras dezenas de gases. Ainda bem. Senão, a Terra poderia ser uma fornalha inabitável como Vênus, onde o gás prende os raios solares e gera um calor de 400 ºC. "Na verdade, os dois planetas têm a mesma quantidade de dióxido de carbono. A diferença é que em Vênus o gás fica todo na atmosfera; aqui, ele está dissolvido no subsolo e no corpo dos seres vivos", afirma o meteorologista Fábio Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP).
 
Começo difícil O oxigênio que respiramos demorou bilhões de anos para atingir os níveis atuais

1a - Provavelmente, os primeiros gases da atmosfera surgem ainda durante a formação da Terra, há 4,5 bilhões de anos. A pequena gravidade do planeta teria atraído do espaço elementos pesados como metano, amônia e vapor d’água. Outros mais leves, como o oxigênio e o hidrogênio, só surgem bem depois
1b - Nessa época, a parte sólida da Terra está em plena formação. Nosso planeta é pouco mais que um disco de gás e poeira que gira ao redor do Sol. Conforme esses discos do sistema solar esfriam, formam-se blocos de rocha cada vez maiores, que se tornam planetas. A maior parte das moléculas que mais tarde formarão a atmosfera está presa nessas rochas
2a - Há 3,8 bilhões de anos, a ação do Sol transforma a atmosfera, desintegrando o metano, a amônia e as moléculas de vapor d’água, formando uma fina camada de oxigênio no alto da atmosfera que ajuda a proteger o planeta contra os raios ultravioleta. Os gases mais presentes passam a ser os que se desprendem da crosta
2b - Impactos de cometas e asteróides incendeiam o planeta, transformando-o em um mar de lava. A intensa ação dos vulcões faz os elementos voláteis presos às rochas jorrarem na forma de gases. Os mais importantes que aparecem são o dióxido de carbono e o nitrogênio, além de muito vapor d’água, que também surge aderido a elementos sólidos presos nessas rochas
3a - Com a proteção da camada de oxigênio contra a desintegração solar, boa parte do vapor d’água passa a se condensar na forma de água líquida. Depois, o dióxido de carbono começa a ser absorvido pelo solo e por bactérias que fazem fotossíntese. Nesse período, entre 3,8 bilhões e 1,7 bilhão de anos atrás, o nitrogênio passa a dominar a atmosfera
3b - Na superfície, a água líquida permite o surgimento da vida. Por causa da fotossíntese, bactérias começam a liberar oxigênio. No começo, o gás não dura muito no ar porque é sugado por certos minerais, principalmente o ferro. Quando uma camada da crosta fica saturada de oxigênio, uma outra vem à tona. E o ciclo se repete por milhões de anos, retirando quase todo o oxigênio do ar
4a - Há 1,7 bilhão de anos, o oxigênio se livra dos minerais sugadores. Quando o nível desse gás (O2) chega a 10% do atual, forma-se uma razoável camada de ozônio (O3) — a partir do oxigênio extra liberado por reações químicas nas camadas mais altas da atmosfera em formação. Há 400 milhões de anos, a atmosfera já está pronta: a quantidade de oxigênio e nitrogênio no ar fica parecida com a atual, em torno de 99%
4b - Como a maior parte do ferro está saturada, o oxigênio produzido pela fotossíntese das bactérias fica pronto para se concentrar no ar. A camada de ozônio, protegendo a superfície dos raios ultravioleta, permite o surgimento das plantas terrestres, há 400 milhões de anos. Isso turbina a fotossíntese e eleva o nível de oxigênio no ar para o patamar atual, cerca de 21%

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a estrutura da atmosfera. Clique no título para ler o artigo na página original.

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas? - Mundo Estranho

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas?


Ela possui cinco camadas, divididas por um critério: as variações de temperatura. Além disso, as três primeiras camadas - troposfera, estratosfera e mesosfera - formam a chamada homosfera, onde predomina a mesma composição química do ar: basicamente nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). As mudanças na temperatura que as definem são causadas pela radiação solar e suas interações com o solo (a maior fonte de calor da atmosfera) e as partículas do ar. "Na verdade, essas divisões não são rígidas, porque a atmosfera é uma estrutura complexa e pode ser classificada de formas diferentes, mas cada região tem uma série de características em comum", diz Robert Clemesha, meteorólogo do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São Carlos. Fora a homosfera, há mais uma camada que se sobrepõe às cinco divisões da atmosfera - a ionosfera, que começa a 80 quilômetros de altitude e termina junto com a exosfera.
Essa camada foi definida por outra característica: é onde a energia do Sol quebra as moléculas de ar, formando os íons, partículas com carga elétrica positiva ou negativa. A atmosfera, principalmente as duas primeiras camadas, é onde ocorrem os fenômenos climáticos. "A diferença de temperatura no Equador, onde a incidência de raios solares é maior, e nos pólos, causa o movimento dos ventos", diz Pedro Dias, meteorologista do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. A espessura da atmosfera sobre a Terra pode ser comparada, proporcionalmente, à casca de uma maçã. Mas, sem ela, o planeta seria tão inóspito quanto a Lua. A atmosfera fornece ar e água para os seres vivos, mantém o planeta aquecido e nos protege dos raios solares e de meteoritos.
 
O céu que nos protege A variação da temperatura é o critério da divisão e da classificação atmosféricas

500 km
EXosfera - A última camada, na transição entre a atmosfera e o espaço, já está no vácuo. Por isso, aqui não existem mais os fenômenos de temperatura. Essa é a única camada sem tamanho definido: ela vai terminando gradualmente

500 km -90°C a 1000°C
Termosfera - O ar aqui é tão rarefeito que as partículas podem se movimentar com toda a liberdade, sem se chocar com outras. Isso aumenta sua energia cinética e a temperatura, que chega a um pico de 1000°C

100 km 0°C a -90°C
Mesosfera - Nessa camada não há mais nenhuma fonte de calor, e a temperatura volta a cair com a altitude

50 km 0°C a -60°C
Estratosfera - Aqui a temperatura sobe com a altitude por causa do ozônio, que absorve os raios ultravioleta

13 km 15°C a -60°C
Troposfera - Na primeira camada, a temperatura cai conforme nos afastamos da superfície, aquecida pelos raios solares

ATIVIDADE: Pintura de cristal

Queridos, já passamos do módulo água mas esta atividade é interessante e fácil de fazer.

Revista CHC | Edição 201

Pintura de cristal

Aprenda a transformar cristais de gelo em obras de arte
Por: Redação Ciência Hoje das Crianças
Publicado em 13/05/2009 | Atualizado em 29/07/2010


(Ilustrações: Cruz)



Vivemos em um país tropical. Por isso, neve aqui é uma coisa rara. Mas você já deve ter visto em filmes ou desenhos os bonitos cristais de gelo que se formam no inverno dos países mais frios. Que tal fazê-los em casa? Você ainda pode transformá-los em arte!

Você vai precisar de: água, papel branco, aquarela e pincéis, plástico transparente de recobrir alimentos, tabuleiro e congelador.




145007b.jpg1. Coloque uma folha de papel no tPintura de cristalabuleiro.
2. Corte um pedaço de plástico mais ou menos do tamanho do papel.
3. Pincele água sobre o papel até que ele fique bastante úmido.
4. Pinte o papel úmido com aquarela da maneira que você quiser, para que ele fique bem bonito! Deixe a tinta ficar bem aguada.
5. Assim que terminar a pintura, cubra o papel com o plástico. Faça isso bem rapidinho para que a pintura não seque.
6. Coloque imediatamente o tabuleiro no congelador e deixe-o lá durante toda a noite.
7. No dia seguinte, retire o plástico e veja os cristais de gelo recobrindo a sua arte!

Antes que a sua obra de arte derreta, saiba que esses cristais se formam porque as moléculas de água da tinta da sua pintura se juntam em um padrão regular quando congelam, como acontece com a água que vira gelo quando cai das nuvens – a neve!


  A Redação


Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Queridos, vamos conhecer o ambiente da casa chamado COZINHA e aproveitar para construir modelos representando as células do sangue. Leia o artigo abaixo.

Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Você só precisa de farinha, sal, água, óleo, tinta e palitos de dente!
Por: Cathia Abreu, Instituto Ciência Hoje/ RJ
Publicado em 15/08/2008 | Atualizado em 16/06/2010

Você vai precisar de:


Para a massa
- 2 copos de farinha de trigo (225 gramas);
- 1 copo de sal (100 gramas);
- 3/4 de uma xícara de água morna (150 mililitros);
- uma colher e meia de sopa de óleo de cozinha.


Outros materiais
- Palitos de dente, fósforos ou um garfo;
- tinta guache vermelha;
- uma assadeira;
- óleo de cozinha e farinha de trigo para untar.


Preparo da massa

Misture todos os ingredientes necessários para fazer a massa em uma vasilha até atingir o ponto de biscoito ou até a massa desgrudar da mão. Então, dê o formato adequado a cada célula, conforme explicado a seguir.


Para as hemácias – as células do sangue que transportam o oxigênio –, use a massa para fazer bolinhas. Depois, faça uma pequena pressão com o dedo, no centro de cada uma, para deixá-las achatadas.


Já no caso dos linfócitos, basófilos e eosinófilos – células do sangue relacionadas com a defesa do organismo –, faça uma bola e, depois, uma pequena escultura, que deve ser colocada em cima de cada célula, deixando-a tal como mostra a foto abaixo. Para aumentar a semelhança com as células de verdade, fure a massa que forma a parte de cima das células com palitos de dente, de fósforo ou com o garfo.

Células modeladas, é hora de ir ao forno. Coloque as réplicas em uma assadeira untada com óleo e farinha de trigo. Peça ajuda a um adulto para levá-las ao forno pré-aquecido, em uma temperatura de 180 a 200 graus. Deixe a massa ali até começar a dourar.

Veja como devem ficar os linfócitos, basófilos, eosinófilos e as próprias hemácias depois de serem levados ao forno.

Pronto! Agora é só esperar as suas réplicas esfriarem para pintá-las com tinta guache. Use a cor vermelha, pois as células têm essa coloração no sangue. Para as hemácias, porém, capriche no tom. Já para os linfócitos, basófilos e eosinófilos, use um tom mais claro, diluindo a tinta com água.

Cathia AbreuInstituto Ciência Hoje/RJ.

Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Experiência: o ar existe?

Experiência: o ar existe?

Aprenda a fazer dois experimentos para mostrar que isso é mesmo verdade!
Por: Marcomede Rangel, Observatório Nacional
Publicado em 17/02/1994 | Atualizado em 28/07/2010
Como os peixes, nós vivemos em um mar. A diferença é que o nosso ’mar’ não é feito de água, mas sim de gás, que também conhecemos como ar. O nosso ’mar’, que chamamos atmosfera, tem cerca de 100 quilômetros de espessura.

O vento é o ar em movimento. Apesar de não o vermos, podemos sentir seu efeito, como quando sentimos a brisa em nosso rosto. Podemos usá-lo, por exemplo, nos moinhos de vento ou nos barcos a vela. Muito forte, o vento pode causar sérios prejuízos, como no caso da ventania ou do vendaval, arrancando árvores, derrubando casas etc.

Muita gente acha que o ar não pesa. Mas não é verdade. Pesa e muito. Só para você ter uma idéia, o ar dentro de uma sala de tamanho médio pesa quase o mesmo que um homem, o que é muito! Mais impressionante ainda: o ar da atmosfera que está em cima da gente pesa 17 toneladas, ou seja, o peso de cerca de 225 homens juntos!

Agora você deve estar pensando: "Socorro! Estamos sendo esmagados! Vamos morrer comprimidos pelo ar! Vamos fugir!" Mas fugir para onde? O ar está em todo canto... E, depois, o ar também está ao nosso lado e dentro da gente. Com isso, a força que nos comprime é compensada pela força do ar perto e dentro da gente. No final das contas, uma força anula a outra e ninguém sai esmagado.

Quando alguém perguntar se há um copo vazio, responda que não, porque todos estão cheios de ar. Essa é uma brincadeira meio sem graça, mas verdadeira. O ar existe por toda parte, mas não tem cor, não tem cheiro, não tem gosto e não podemos pegá-lo. Então, como provar que ele existe? A resposta você confere nos dois experimentos a seguir!

Originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 45
Marcomede Rangel, Observatório Nacional
(baseado no livro Ciência ao seu alcance,
do próprio autor, publicado pela Ebal.)


Experiência: o ar existe?

A atmosfera em outros planetas

Sumiço no céu

Publicado em 02/06/2010
Como Júpiter pode ter perdido um cinturão de nuvens duas vezes mais largo do que a Terra?!

Sumiço no céu
À esquerda, veja Júpiter em agosto de 2009, com as duas faixas de nuvens. À direita, observe o planeta em maio de 2010, com uma faixa só (fotos: Anthony Wesley).
Meninos e meninas, vocês não sabem o que aconteceu! Outro dia, eu estava olhando para o céu com meu telescópio quando notei algo muito estranho: Júpiter estava com uma aparência diferente! Talvez vocês não saibam, mas esse planeta apresenta duas faixas marrons, que são formadas por nuvens. Só que uma delas não estava lá! Apertei os olhos para ver melhor, mas era isso mesmo: uma faixa havia desaparecido!

Não fui o único a perceber a mudança. Um fotógrafo e observador de Júpiter lá da Austrália também notou a transformação e tirou as fotos que você vê aqui. Ele já havia observado que uma das faixas estava ficando menos visível, mas nunca pensou que ela fosse sumir! A dúvida ficou na minha cabeça: como é possível que um cinturão de nuvens duas vezes mais largo do que a Terra e grande o suficiente para dar vinte voltas ao redor do nosso planeta tenha desaparecido assim?!

Mistérios de Júpiter

Conversei com uma astrônoma e ela me contou que Júpiter é mesmo um planeta misterioso. Os cientistas ainda não têm como explicar por que a faixa desapareceu, mas sabem que não é a primeira vez que isso acontece!
Sumiço no céu 2
A atmosfera de Júpiter é formada por nuvens de amônia (mais claras) e de enxofre (mais escuras) que estão sempre em movimento. Clique na imagem para ver (animação: NASA/JPL/Universidade do Arizona).
A faixa sul do planeta some em intervalos regulares. Já havia desaparecido em 2007 e também em 1993, 1989 e 1973. “Ninguém sabe a causa desse evento, mas a gente tem ideias do que pode ter acontecido”, conta Daniela Lázaro, astrônoma do Observatório Nacional. Segundo ela, é provável que a faixa escura, formada por nuvens de enxofre, ainda esteja lá, mas coberta por nuvens mais altas e claras de amônia.

“A atmosfera de Júpiter é muito variável e o que deve ter acontecido é um aumento das nuvens claras por cima da faixa de nuvens escuras”, explica ela. O mais curioso é que, a qualquer momento, o cinturão de nuvens de enxofre pode reaparecer! Se você tiver acesso a um telescópio, ou mesmo a um binóculo potente, pode ser o primeiro a ver essa mudança. Então, que tal ficar de olho no céu?!

CHC: Sumiço no céu

OZÔNIO: Mocinho ou vilão?

Mocinho ou vilão?

A coluna No laboratório do Sr. Q coloca o ozônio na berlinda
Por: Joab Trajano Silva, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Publicado em 19/08/2011 | Atualizado em 19/08/2011
A camada de ozônio faz parte da atmosfera e protege nosso planeta de raios ultravioleta (Imagem: Nasa)
Você já deve ter ouvido falar na camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas. Mas já ouviu dizer que o ozônio é tóxico? Afinal, o que pensar da presença desse gás em nosso planeta? Para começar a reflexão, vamos entender de onde vem o ozônio.
Átomos do elemento químico oxigênio (O) podem se unir em diferentes proporções para formar dois gases: oxigênio (O2), constituído pela união de dois átomos de oxigênio; e ozônio (O3), cuja molécula é formada por ligações entre três átomos deste elemento.
O O2 praticamente não existia na atmosfera primitiva do nosso planeta. Ele começou a se acumular pela ação dos organismos que fazem fotossíntese. Durante o processo, eles quebram moléculas de água (H2O) e geram H+ e O2.
O O2 atmosférico pode ser convertido em ozônio (O3) por dois processos naturais. Na estratosfera (uma região da atmosfera localizada entre 12 e 50 quilômetros de altura), os raios ultravioletas provenientes do Sol quebram moléculas de O2 e geram átomos livres de oxigênio, que se combinam com moléculas de O2 intactas para formar o ozônio (O3).
É na estratosfera que está localizada a “camada de ozônio”, responsável pela absorção de quase 99% dos raios ultravioletas prejudiciais à vida na Terra. Sem esta camada de proteção, grande parte dos seres vivos existentes em nosso planeta seria afetada pela radiação ultravioleta e, como consequência, morreria. A camada de ozônio pode ser destruída por poluentes produzidos pelos seres humanos, como os clorofluorcarbonetos (usados nos sistemas de refrigeração de geladeiras, congeladores e câmaras frigoríficas) e o óxido nítrico (liberado pelas turbinas dos aviões), que convertem o ozônio em O2.
Já na troposfera (a camada da atmosfera localizada entre a superfície da Terra e a altitude de 12 quilômetros), o ozônio pode ser produzido pela ação de descargas elétricas que ocorrem durante tempestades. Uma tempestade de intensidade média pode formar aproximadamente 209 toneladas de ozônio.
Próximo aos grandes centros urbanos, o ozônio é formado também por reações químicas entre poluentes emitidos pela queima de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias. Esta reação ocorre mais rapidamente nas estações do ano em que há maior incidência de luz solar e altas temperaturas.
O ozônio é tóxico, mesmo em baixas concentrações. Quando formado na troposfera, ou seja, próximo ao homem e outros animais, ele pode afetar as mucosas do nariz, garganta e pulmões, causando problemas respiratórios. As plantas, por sua vez, se tornam menos resistentes a doenças e ao ataque de insetos, e suas folhas podem ser danificadas.
Resumindo: o ozônio, na estratosfera, bloqueia os raios UV prejudiciais à vida. Porém, na troposfera, é tóxico para os seres vivos. Então me diga: se fôssemos fazer um filme, você acha que ele seria o mocinho ou o vilão?
CHC: Mocinho ou vilão?

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

Entenda as características que tornam tão especial o lugar onde vivemos
Por: Eder Cassola Molina, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo
Publicado em 06/11/2009 | Atualizado em 29/07/2010
(ilustração: Mariana Massarani)

A vida em outros planetas já foi tema para bons filmes de suspense, terror e até para animar terríveis ou meigos personagens, como o clássico ET. Porém, para que haja vida conforme a que existe aqui na Terra, é preciso que o planeta tenha uma série de características.

A receita da vida não é fácil. Em primeiro lugar, o candidato a planeta habitado deve ter compostos orgânicos, ou seja, substâncias que possuem carbono, um elemento químico fundamental para a composição da vida. Depois, essas substâncias devem ser combinadas com outros elementos, como a água em estado líquido e temperatura abaixo de 120°C. Isso só para começar!

Contudo, para manter a vida, essa temperatura não pode variar muito. Para isso, o planeta precisa ter o tamanho ideal, mais ou menos igual ao da Terra. É que, com este tamanho, o candidato a planeta povoado tem condições de conservar sua atmosfera – camada de ar e gases – com espessura e condição necessária para manter sua temperatura. Se for maior, há mais emissão de gases estufa e a temperatura pode se elevar muito; se for menor, ele não tem condições para manter a atmosfera e a temperatura estável ideais para o desenvolvimento da vida.

O tamanho do globo também influencia na atividade vulcânica, que fornece os gases atmosféricos importantes para manter o “efeito estufa”, que, em nível considerado normal, promove o aquecimento adequado.

Outro fator importante é a rotação – movimento que o planeta faz em torno do seu eixo. Este giro deve ser relativamente rápido, para que as temperaturas no planeta não variem muito, impedindo que a água congele ou evapore. Se esse movimento fosse mais lento não haveria estabilidade na temperatura ao longo do globo e, provavelmente, não haveria água em estado líquido, fundamental para a vida na Terra.

A distância da estrela central também precisa ser perfeita para que haja equilíbrio da temperatura, pois o brilho das estrelas apresenta variações durante sua vida. Na posição que a Terra ocupa, mesmo que a temperatura do Sol oscile, o equilíbrio térmico da atmosfera é mantido. Se estivesse mais próxima ou distante, nossa atmosfera não conseguiria equilibrar as modificações na emissão de energia de nossa estrela central.

Bem, de todos os planetas do Sistema Solar, apenas a Terra apresenta todas essas características. Mas, segundo os cientistas, em alguns grandes satélites existem elementos parecidos com os que devem ter originado a vida na Terra. Será que, no futuro, podemos ter informações surpreendentes?

Eder Cassola Molina
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
Universidade de São Paulo

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vídeo sobre aquecimento global e efeito estufa

Vídeo sobre o aquecimento global e a sua relação com o efeito estufa.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vídeo: Estratégias reprodutivas das plantas

Vídeo sobre a reprodução das plantas e as estratégias de cada grupo vegetal. Infelizmente o áudio não está bom.

Vídeo sobre a importância da fotossíntese para seres vivos

Vídeo do Telecurso 2000 aula n° 36 sobre a importância da fotossíntese para os seres vivos, inclusive o Homem.



Vídeo sobre a fotossíntese

Vídeo do Telecurso 2000 aula n° 35 sobre fotossíntese.

Vídeo sobre a diversidade vegetal

Telecurso 2000 aula 31: As plantas.

Evolução das plantas

Vídeo mostra a evolução das plantas e dá algumas características dos principais grupos vegetais. Infelizmente, o áudio do vídeo não está muito bom.

Evolução vegetal: Flor, a folha que subiu na vida - Superinteressante

Artigo da Revista Superinteressante (maio 1993) sobre a evolução das Angiospermas. Para acessar a página original, clique no título do artigo.


Evolução vegetal: Flor, a folha que subiu na vida

A mesma catástrofe que levou os dinossauros à extinção pode ter aberto espaço para que um novo tipo de plantas, as angiospermas dotadas de flores, se espalhassem pelo planeta.

por Ivonete D. Lucírio

As flores são geralmente bonitas, perfumadas e frágeis. Ninguém pensa nelas como armas de defesa. Mas foi assim que nasceram — provavelmente como um escudo para proteger dos besouros e outros insetos os óvulos das plantas fêmeas. Embora existissem há milhões de anos, até a época dos dinossauros as plantas não tinham órgãos sexuais bem desenvolvidos. E depositavam seus óvulos a céu aberto, nas junções dos galhos com o caule. Então, como a Eva da Bíblia, uma espécie aprendeu a se cobrir com uma folha, que logo se tornou uma das invenções mais felizes da natureza — a flor.
As primitivas flores não se pareciam muito com as de hoje. Lembravam mais um galho comum, sobre o qual se espalhavam as novas partes da planta — aquilo que no futuro seriam pétalas, estames e pistilos. As pétalas, por exemplo, eram soltas, não estavam soldadas entre si, e se dispunham sobre o “galho” geralmente na forma de uma espiral meio tosca. As flores eram bissexuais: tanto tinham ovário, no interior dos pistilos, como estames para gerar pólen, equivalente vegetal do espermatozóide. Ainda hoje se encontram plantas com esses traços primitivos, como a magnólia ou a vitória-régia.
Há inclusive plantas que “regrediram” ao estágio em que não havia flores — como o arroz, a cana e o milho, entre outras. Isso significa, em alguns casos, que a reprodução não é feita por células especializadas — óvulos ou pólen. Qualquer célula pode se tornar reprodutora: corta-se um pedaço da planta, joga-se no chão e ela brota num novo ser. É um sistema prático, certamente, mas o fato é que foi abandonado, há cerca de 130 milhões de anos, por alguns vegetais dotados de flores. E tais plantas se espalharam pelo mundo numa incrível diversidade de tamanhos e formatos.
Veja-se, por exemplo, a Galinsoga parviflora, uma erva daninha cuja flor não é maior que o grafite de um lápis comum: mede 1 milímetro de comprimento e 0,3 de largura. Em comparação, a flor da Rafflesia arnoldii, chega a ter 1 metro de diâmetro e pesar quase 10 quilos. Também há plantas sempre floridas, enquanto outras demoram quase um século para florir. Num caso extremo, a palmeira Corypha umbraculifera, natural do Sri Lanka, na Ásia, demora 80 anos. Em compensação sua flor é de fato um cacho de 24 milhões de pequenas flores.
Distribuídas em hastes, no topo da árvore de 25 metros de altura, elas são tão numerosas quanto especiais, já que permitem à planta fecundar-se a si mesma. Ou seja, a palmeira asiática é hermafrodita. Caso contrário, seria difícil para a espécie sobreviver: com tanta demora para florir, seria muita sorte duas plantas férteis, de sexo oposto, florescerem na mesma época e região. Imagine-se, então, o susto dos moradores de Nova Europa, no interior de São Paulo, quando viram uma Corypha precoce, de apenas 62 anos, lançar botões em dezembro passado. Há mais de 60 anos, os proprietários da Usina Santa Fé, em Nova Europa, mantêm uma coleção de quase 1000 palmeiras, entre elas alguns pés da Corypha, conta José Carlos Magalhães, caseiro da usina que toma conta da coleção.
“Comecei a perceber algo estranho na árvore no início de dezembro, mas somente 10 dias depois tive a certeza de que eram as flores, e espalhei a notícia pela fazenda.” A floração adiantou-se, provavelmente, porque em 1967 a palmeira foi atingida por forte geada, e a dose extra de adubo que recebeu (como “remédio”) pode ter acelerado seu ritmo vital. Em pouco mais de um ano, com a chegada dos frutos, a planta começará a morrer. “O metabolismo normal simplesmente cessa”, explica o botânico Hermógenes de Freitas, do Parque Ecológico da Universidade Estadual de Campinas.
Das mais estranhas às mais simples, as flores são uma invenção da natureza da qual o homem faz bom proveito. Em 1992, o Brasil lucrou 12 milhões e meio de dólares com sua exportação — crisântemos e rosas em primeiro lugar. E isso é pouco. A Holanda exporta 1 bilhão de dólares e a Colômbia 250 milhões por ano. A produção interna no Brasil chega a render 200 milhões de dólares por ano e, só em São Paulo, a floricultura ocupa mais de 10 mil hectares de terra cultivada. Esse número representa produtos para ornamentação, mas as flores têm outras serventias.
É verdade que, como alimento, elas são importantes apenas para os insetos, que consomem seu néctar e pólen. “É preciso inclusive cuidado,” diz o botânico Carlos Eduardo Ferreira de Castro, chefe da Divisão de Horticultura do Instituto Agronômico de Campinas. “Existe risco de alguém ingerir espécies tóxicas.” Seja como for, usam-se flores para fazer licor (de rosa, por exemplo); geléias, (azaléia); perfumes (rosa e violeta); estimulantes medicinais (papoula e datura, arbusto comum no México); e até inseticidas, à base da droga piretróide.
Como sempre, a economia estimula a ciência, já que os segredos da evolução podem conduzir a novas tecnologias para a produção de flores. Infelizmente ainda se sabe muito pouco sobre o aparecimento das angiospermas — os vegetais que inventaram a flor. Não é tarefa fácil reconstruir a evolução quando a matéria-prima dos fósseis é algo tão frágil. Uma das mais importantes e curiosas descobertas recentes parece ligar a ascensão das flores ao desaparecimento dos dinossauros. Esses fósseis, de fato, têm 72 milhões de anos, e portanto são da época em que desapareceram os dinossauros e grande parte dos seres vivos existentes na Terra. Além disso, menos de 15% das plantas encontradas tinham flor, o que parece pouco. Afinal, as flores já existiam há 60 milhões de anos. A idéia, então, é que em todo esse tempo as angiospermas eram minoritárias. E só puderam se expandir porque enfrentaram o desastre ecológico com mais aptidão que os vegetais mais antigos, destituídos de flores.
Essa, pelo menos, é a hipótese levantada pelo pesquisador americano Scott Wing, do Museu Smithsonian de História Natural. Foi ele quem descobriu os fósseis, há cerca de dois anos, em Wyoming, nos Estados Unidos: eles estavam em bom estado porque ficaram preservados nas cinzas de um vulcão. Ainda é preciso verificar se a pequena porcentagem de angiospermas se repete em outras regiões do planeta. Mas, se ela ficar comprovada, a flor pode ter sido o artifício responsável pela sobrevivência das angiospermas. Embora plausível, é claro que essa conclusão não explica como as flores surgiram, em primeiro lugar.
Fósseis mais antigos mostram que a maior parte das plantas era polinizada pelo vento, que carregava os grãos de uma flor para outra. Outras, contudo, recebiam a visita de insetos oportunistas, provavelmente besouros — que carregavam os grãos de pólen de uma flor para outra, facilitando a fecundação. Só que o trabalho não era gratuito e o inseto comia parte do óvulo da planta. Para agasalhar seu órgão reprodutor, a planta envolveu-o com uma folha especializada que ficava ao seu redor e já tinha a função de reprodução. Ela se fechou até recobrir completamente o óvulo, desenvolvendo contudo uma superfície para receber o pólen — o estigma. Essa estrutura foi evoluindo até ficar semelhante a uma garrafa, dentro da qual estão os óvulos, formando o aparelho feminino de reprodução.
Para confirmar a teoria, foram encontrados na Suécia fósseis de plantas bem preservados, com mais de 105 milhões de anos, cujo pólen tinha uma fina cobertura viscosa, típica de vegetais polinizados por insetos. Esses mesmos insetos que a princípio ofereciam perigo à planta tornaram-se quase imprescidíveis à fecundação e, com o tempo, teria surgido um jogo curioso. Os vegetais se precaviam contra os predadores, mas também procuravam atraí-los. Assim, colocaram os grãos de pólen em um local mais acessível, criando os estames, astes que produzem e abrigam os grãos na sua ponta. As pétalas, armadas de cor e perfume, atraíam e ao mesmo tempo serviam como campo de pouso para os insetos.
Resta ainda outra dúvida: qual das centenas de grupos de plantas existentes teria sido brindada com a flor. Catarino imagina que as flores apareceram em regiões tropicais. “É onde a presença de insetos é mais freqüente, favorecendo a polinização por esses agentes.” Um bom palpite. O que se sabe é que, bem antes disso, há cerca de 130 milhões de anos, havia muitos grupos de plantas, especialmente as primitivas gimnospermas.
Ainda presentes no planeta, estas últimas podem ter perdido parte de seus antigos membros — que se transformaram em angiospermas. Elaborada no início do século, pelo botânico russo Armen Takhtajan, essa ainda é a teoria dominante sobre o fim de um mundo comparativamente insípido e descolorido. Nos próximos anos, com o acúmulo recente de dados precisos, ela talvez ajude a pintar um panorama vivo, mais detalhado sobre o inimaginável mundo sem flores do passado.
A mais idosa do Brasil
Em 1961, alunos da Escola Nacional de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, numa excursão para coletar fósseis na Bacia de Fonseca, município de Alvinópolis, MG, encontraram algo parecido com uma flor. Era mesmo, mas o exemplar vivera cerca de 35 milhões de anos atrás, e a espécie a que pertencia já não existe mais. São palavras da paleobotânica Lélia Duarte, do Departamento Nacional da Produção Mineral, hoje na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Única especialista brasileira em vegetais do período Mesozóico (que transcorreu há cerca de 300 milhões de anos), Lélia concluiu depois de longo estudo que a planta era parente das paineiras, da família Bombacaceae. Estas habitam regiões tropicais e apresentam flores pequenas — a que foi encontrada, único fóssil de flor já descrito no Brasil, media apenas 3,6 centímetros.


Evolução vegetal: Flor, a folha que subiu na vida - Superinteressante

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Atividades Sistema Respiratório e Digestório

Queridos alunos do 8° ano

As atividades abaixo representam excelentes formas de revisarmos os conteúdos do primeiro semestre. Clique nos links abaixo:

sistema respiratório

sistema digestório

Atividade estrutura da flor

Esta atividade é voltada aos alunos do sétimo ano. No link abaixo, você poderá revisar as partes que formam a flor das Angiospermas.

atividade flor

Atividade Célula Animal

Clique no link abaixo e realize a atividade

estrutura da célula animail

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Por que o sangue circula pelo corpo?


Revista CHC | Edição 171 


Por que o sangue circula pelo Corpo?

 Por: Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda, Departamento de Anatomia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Publicado em 09/08/2006 | Atualizado em 30/07/2010




 
 Ilustração: Maurício Veneza / Gráfico: Nato Gomes

Em geral, é apenas quando nos cortamos que nos damos conta da existência do sangue. Talvez por isso muita gente não goste de ver esse líquido vermelho. Mas como ele é importante! No sangue, encontramos nutrientes gerados pelos alimentos que comemos, células que defendem o nosso organismo de doenças, oxigênio obtido com a respiração... Se o sangue ficasse parado, somente uma parte do nosso corpo desfrutaria de tudo o que ele tem a oferecer. Mas ainda bem que não é isso que acontece: o sangue circula por todo o nosso organismo, percorrendo intrincados caminhos.

Repare na região dos seus pulsos e também na dobra do seu cotovelo... Não há ali finas linhas azuis? Elas são pequenos tubos, chamados vasos sangüíneos, por onde passa o sangue. Há muitos deles espalhados pelo nosso corpo: os que vemos nos pulsos e na dobra do cotovelo são veias (vasos sanguíneos que chegam ao coração trazendo o sangue), mas há também as artérias (vasos sanguíneos que saem do coração, levando o sangue aos tecidos) e os capilares (vasos tão finos quanto fios de cabelo). Junto com o coração, os vasos sanguíneos formam o sistema circulatório.

É o sistema circulatório que faz com que o sangue percorra o nosso organismo por completo, permitindo que o oxigênio e os nutrientes transportados por ele cheguem a todas as regiões. Afinal, é o coração que bombeia o sangue, colocando-o em movimento, enquanto os vasos sanguíneos servem de caminho para esse precioso líquido...

No entanto, o sangue não só faz esse trabalho de entrega de oxigênio e nutrientes para diferentes partes do corpo, como também realiza outro: recolhe das células tudo o que elas não precisam mais. Para cumprir essas duas funções, porém, esse precioso líquido vermelho precisa percorrer um longo caminho, que começa e termina no coração.
 
O coração é dividido em partes, como se fossem cômodos de uma casa. Podemos imaginá-lo como uma casa de dois andares. A parte superior é dividida entre os átrios direito e esquerdo; e a inferior, entre os ventrículos direito e esquerdo (veja o desenho ao lado). Vamos acompanhar a trajetória do sangue a partir do momento em que ele sai do coração pelo ventrículo direito?

Nesse momento, o sangue quase não carrega oxigênio: traz mais gás carbônico e substâncias descartadas pelas células, pois acabou de chegar do seu “passeio” pelo corpo. Por isso, segue pelas artérias até os pulmões. Nesse órgão, ele troca o gás carbônico por muito oxigênio e volta ao coração. Entra pelo átrio esquerdo, segue para o ventrículo esquerdo e sai pela artéria aorta em direção ao resto do corpo, para recomeçar o seu trabalho: entregar oxigênio e nutrientes a cada célula, recolher o que elas não precisam mais...

Todo esse trajeto, possível graças ao trabalho do sistema circulatório, é justificado porque o sangue tem papel fundamental para que possamos sobreviver. Todos os animais possuem um sistema circulatório, mas ele pode ser mais simples do que o nosso nos peixes, anfíbios e répteis, embora também seja essencial para suas vidas.

Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda,
Departamento de Anatomia,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Exposição em Londres sobre as mudanças climáticas

Site muito interessante e rico em conteúdo sobre a Atmosfera. O único problema é que todo o site está em inglês. Tem vários jogos divertidos com os temas abordados na exposição. Vale a pena conferir.

Link exposição: http://www.sciencemuseum.org.uk/educators/whats_on_for_your_group/galleries/~/link.aspx?_id=C5CAD9F4586B4286A6C5DC5AFF0A3B18&_z=z

Link para os jogos: http://www.sciencemuseum.org.uk/onlinestuff.aspx

Atividade Sistema Circulatório 1 - 8°ano

Prezado aluno do 8° ano

Acesse o link abaixo e faça as atividades propostas.

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/atividades/sist_circ/

Vídeo O Mundo de Beakman - Camada de Ozônio


Vídeo O Mundo de Beakman - Ataque cardíaco


Vídeo O Mundo de Beakman - Tornados


Vídeo O Mundo de Beakman - Vacina


Vídeo O Mundo de Beakman - Circulação


O que determina os diferentes tipos de sangue? - Superinteressante

Matéria da revista Superinteressante (dezembro 2003) relacionado ao sangue. Para ler o artigo na página original da revita basta clicar no título

Transfusão Sem Confusão

O que determina os diferentes tipos de sangue?

Uma pessoa com sangue tipo A, por exemplo, desenvolve os anticorpos anti-B. Ao receber o sangue de uma pessoa com sangue tipo B, esses anticorpos grudam nas hemácias do doador e fazem com que o sangue coagule.


Os tipos sanguíneos estão relacionados a uma substância chamada antígeno – a classificação pelo grupo ABO, por exemplo, corresponde à presença ou ausência dos antígenos A e B. Os antígenos têm uma propriedade especial: toda vez que ele é reconhecido pelo sistema imunológico como algo estranho – diferente das substâncias que fazem parte do organismo –, ele estimula a ação dos anticorpos presentes no sangue. Uma pessoa com sangue tipo A, por exemplo, desenvolve os anticorpos anti-B. Ao receber o sangue de uma pessoa com sangue tipo B, esses anticorpos grudam nas hemácias do doador e fazem com que o sangue coagule. Essa reação é conhecida desde 1901, quando o austríaco Karl Landsteiner descobriu os tipos sanguíneos A, B, AB e O .

A porcentagem de tipos sanguíneos varia em diferentes grupos populacionais. Muitos povos indígenas, como várias tribos da América, não possuem o tipo B. No Brasil, os tipos O e A respondem, juntos, por quase 90% dos habitantes. Uma provável explicação para esse fenômeno está em pesquisas ainda não-conclusivas: elas indicam que algumas doenças são mais comuns em determinados tipos sanguíneos. O câncer de estômago, por exemplo, seria mais freqüente em pessoas com sangue tipo A; a pneumonia e certos tipos de anemia, no tipo B. Conforme certas epidemias se tornam mais freqüentes, elas matam mais pessoas de certo tipo sanguíneo – e sobra mais gente dos outros.

Além dos grupos ABO e Rh, existem ainda 27 grupos sanguíneos, sendo que a maioria deles não é sequer testada porque não interfere nas transfusões. Praticamente todos os mamíferos possuem tipos sanguíneos. Os cachorros têm seis tipos, os bois, dez, os carneiros, sete e as galinhas, cinco.



O que determina os diferentes tipos de sangue? - Superinteressante

Como os tibetanos conseguem viver em grandes altitudes? - Scientific American Brasil

Matéria da revista Scientific Americam Brasil relacionado ao sangue. Para ler o artigo na página original da revita basta clicar no título

Como os tibetanos conseguem viver em grandes altitudes?
O segredo está no sangue – e em artérias mais largas para transportá-lo
por David Biello
 
 Os moradores do Platô Tibetano sobrevivem e prosperam no topo do mundo, em uma região com altitude média de 4.500m acima do nível do mar. Lá em cima, o ar não é essa sopa rica em oxigênio à qual estamos acostumados em altitudes mais baixas. Na verdade, como muitos alpinistas descobriram para seu desapontamento, é difícil obter esse elemento vital para a vida em quantidades suficientes nos pulmões e no sangue à medida que escalam as montanhas, o que muitas vezes resulta em sintomas debilitantes como náusea e tontura, que podem chegar a ser fatais. De acordo com uma nova pesquisa, os tibetanos evitam essa náusea da altitude porque têm artérias e capilares mais largos para levar o oxigênio aos órgãos e músculos.

“Ao mesmo tempo em que os tibetanos são extremamente hipóxicos em grandes altitudes, consomem a mesma quantidade de oxigênio que nós no nível do mar”, explica a antropóloga Cynthia Beall, da Case Western Reserve University, em Cleveland. “Eles conseguem isso graças a um fluxo muito alto de sangue, transportando o oxigênio até os tecidos duas vezes mais rápido”.

Os tibetanos aumentam o fluxo do sangue produzindo grandes quantidades de óxido nítrico na parte interna dos vasos sanguíneos. O gás se espalha pelo sangue e forma nitritos e nitratos, que fazem com que as artérias e capilares se expandam e transportem o sangue cheio de oxigênio para o restante do corpo mais rapidamente que o normal.

Em um estudo com tibetanos, Beall e seus colegas relataram no “Proceedings of the National Academy of Sciences” que 88 desses homens e mulheres que moram nas alturas possuem um fluxo sanguíneo duas vezes mais rápido que 50 habitantes da cidade de Cleveland, nos Estados Unidos – que moram a apenas 205 m de altitude acima do nível do mar. Além disso, os produtos de óxido nítrico em circulação no sangue dos tibetanos é 10 vezes maior.

Na verdade, os níveis de nitritos e nitratos no sangue dos tibetanos são mais altos que nos pacientes que sofrem de uma infecção bacteriana no sangue – choque séptico –, e o fluxo de sangue é típico de pessoas que sofrem de pressão alta. No entanto, os tibetanos não sofrem com isso. “Não observamos nenhum aumento na resistência vascular”, afirma Beall. Os tibetanos também parecem ter níveis mais altos de antioxidantes em seu organismo, talvez para ajudar a reduzir o risco de colocar tanto óxido nítrico – um radical livre – em sua corrente sanguínea.

Os tibetanos também respiram bastante, inspirando o ar mais vezes por minuto que os habitantes de terras mais baixas e até mesmo que outros moradores de regiões altas – como os Andes na América do Sul, que possuem pulmões maiores que a média. Além disso, quando os tibetanos receberam oxigênio puro, seu ritmo cardíaco diminuiu em 16%. No entanto, os cientistas dizem que sua capacidade de produzir níveis mais altos de óxido nítrico é fundamental para que consigam viver sem problemas nos picos mais altos do mundo.

Seria essa capacidade uma evidência de adaptação funcional evolucionária em humanos? “Teríamos que identificar o gene e as variantes gênicas que são diferentes”, ressalta Beall, “Mas parece uma hipótese razoável no momento”.

Os tibetanos vivem nesse platô há cerca de 20 mil anos e, além de conquistar o Monte Everest – assim como outras montanhas que ostentam os picos mais altos do mundo – regularmente, ainda conseguiram estabelecer e sustentar grandes sociedades sob condições desafiadoras. O segredo do sucesso pode estar codificado em seus genes. “Trata-se de um exemplo de adaptação à hipoxia de grandes altitudes”, explica Beall, “Os tibetanos sabe que são especiais porque vivem em locais tão altos sem adoecerem”.

 
Como os tibetanos conseguem viver em grandes altitudes? - Scientific American Brasil