terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vídeo sobre a origem e características da Atmosfera

Documentário da BBC sobre o Poder do Planeta Terra - Epísódio Atmosfera. No total são 6 partes.











domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Cientistas apresentam argumentos para provável função do bocejo

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Bocejo serve para esfriar cérebro, dizem cientistas

Mais um capítulo da novela: O que ou quem matou os dinossauros?

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Nasa prova que fim de dinossauros não foi culpa do Baptistina

Mais um material divulgado pela Nasa - Vídeos

Reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Vídeos mostram aurora austral e 'volta ao mundo' em 1 minuto

Homenagem ao dia da árvore - Aproveite e conheça algumas curiosidades

Matéria do Jornal Folha de São Paulo

No Dia da Árvore, conheça cinco árvores famosas

Matéria do Jornal Folha de São Paulo sobre um episódio da evolução humana

Estudo aponta que aborígenes são o povo mais antigo do mundo fora da África

Tenha a famosa frase "Houston, we have a problem" no seu celular - liberado pela Nasa

Queridos

Ciência e informação também podem ser diversão. Imagine seu celular tocar e ao invés do som chato de sempre você escutar "Houston, we have a problem".  Veja a reportagem publicado no Jornal Folha de São Paulo e aproveite também para explorar o especial sobre as expedições à Lua.

Especial: Viagens à Lua

Nasa libera sons de missões espaciais para celular e PC

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Todos os bichos têm sangue vermelho? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho mostrando a diversidade de cores encontrada no Reino Animal. Para ler o artigo na página original clique no título.

Todos os bichos têm sangue vermelho? - Mundo Estranho

Todos os bichos têm sangue vermelho?


Não, nem todos. Apenas os vertebrados, com algumas exceções, têm sangue com essa coloração - provocada pela presença de células ricas em ferro, chamadas hemoglobina, que possuem o tom avermelhado. Os vertebrados, vale lembrar, dividem-se em cinco grandes grupos de animais: mamíferos, aves, peixes, anfíbios e répteis. Já entre os seres invertebrados a coloração do sangue varia muito. Os crustáceos (caranguejos, siris, lagostas etc.) têm sangue com cor mais azulada, graças à presença de um pigmento chamado hemocianina.
Os insetos, por sua vez, possuem um tipo de sangue (chamado de hemolinfa) que pode ser amarelado, azulado ou esverdeado - em certas espécies de formigas ele pode até ser incolor. "Outra particularidade sobre o sangue dos insetos é que ele não corre dentro de um sistema de vasos pressurizados, como acontece com nós, humanos, mas percorre amplos espaços e banha os vários órgãos, que são delimitados por membranas bem finas", afirma o entomologista (especialista em insetos) Sérgio Vanin, do Instituto de Biociências da USP. Como toda regra tem sua exceção, também entre os invertebrados existem espécies com sangue vermelho, como as minhocas e algumas larvas aquáticas de certos mosquitos.

Como é feito o sangue? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre o sangue. Para ler o artigo na página original clique no título.


Como é feito o sangue? - Mundo Estranho

Como é feito o sangue?

por Yuri Vasconcelos
As principais células do sangue são produzidas na medula óssea, uma estrutura gelatinosa que fica dentro de vários ossos do corpo.
Mas é a água que a gente bebe a maior responsável pelo volume de cerca de 5 litros de sangue que circula no organismo. É essa água que forma a parte líquida do sangue, o plasma, substância à qual se misturam três tipos de células produzidas na medula óssea: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Confira quais são as características desses quatro componentes fundamentais:

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Por volta de 5 milhões de glóbulos
Tempo de vida 120 dias ! Sua função é transportar o oxigênio para todos os tecidos do corpo. Também chamado de hemácia ou eritrócito, é a célula mais numerosa no sangue. Tem um pigmento chamado hemoglobina que ajuda a deixar todo o sangue com a cor avermelhada

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Entre 5 mil e 10 mil glóbulos
Tempo de vida - Dependendo do tipo, pode viver só uma semana ! É o principal agente de defesa do organismo contra o ataque de bactérias, vírus etc. Conhecidos também como leucócitos, os glóbulos brancos se dividem em cinco variedades: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos

Quantidade por milímetro cúbico de sangue - Entre 150 mil e 450 mil plaquetas
Tempo de vida - Nove dias! A plaqueta é um fragmento de uma célula maior chamada megacariócito. Ela tem a forma de um disco arredondado e é essencial para a coagulação sanguínea — sem plaquetas (ou trombócitos) há hemorragias

PLASMA
É a parte líquida do sangue, que tem cor amarelada e serve para levar água e nutrientes para os tecidos do corpo. Cerca de 90% do plasma é água pura — onde se dissolvem substâncias como proteínas, sais minerais, hormônios e glicose. O plasma é basicamente formado pela água que a gente bebe. Ela entra na corrente sanguínea pelo intestino, que têm paredes com membranas permeáveis e cercadas de finos vasos de sangue
 
É preciso ter tutano Célula-tronco escondida dentro dos ossos se transforma em glóbulos ou plaquetas

1. A medula óssea, como o nome sugere, fica dentro dos ossos. Ela é formada por um tecido gelatinoso que parece uma esponja cheia de sangue. Popularmente, é conhecida como tutano e não tem nada a ver com a medula espinhal, que fica na coluna e faz parte do sistema nervoso
2. Quando nascemos, todos os ossos têm medula óssea capaz de produzir sangue. Com o tempo, a maior parte dela perde essa função, virando um tecido gorduroso chamado de medula amarela. Nos adultos, só ossos longos (fêmur, úmero) ou achatados (costelas, crânio, vértebras e esterno) têm a medula óssea funcionando
3. A medula é cercada por uma grande rede de pequenos vasos sanguíneos. É por esses finos capilares que ela recebe o suprimento de "ingredientes" como ferro, vitaminas e ácido fólico, substâncias que usa para produzir os principais componentes do sangue
4. O processo de produção das células sanguíneas tem um nome complicado: hematopoese. Ele começa a partir de uma célula encontrada em grande quantidade nas medulas ósseas, a célula-tronco hematopoética
5. Após um pequeno período de amadurecimento, essas células-tronco se transformam em um dos três principais componentes celulares do sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou plaquetas
6. A medula trabalha sem parar. Quando as células sanguíneas estão totalmente formadas e maduras, soltam-se da medula óssea e penetram na rede de vasos sanguíneos para substituir as plaquetas e glóbulos que já estão encerrando seu ciclo de vida
 
Leva-e-traz Circulação sanguínea transporta nutrientes para as células e recolhe o lixo delas
Afinal, por que a gente tem 5 litros de sangue circulando pelo corpo? Para entender isso, imagine a circulação sanguínea como a grande auto-estrada do organismo, funcionando em dois sentidos. Numa direção, o sangue leva para as células do corpo alimento, água, e oxigênio. No sentido oposto, quando retorna das células, o sangue conduz o dióxido de carbono e outros resíduos que precisam ser eliminados. Os infográficos abaixo são um bom atalho para entender os segredos dessa rodovia.

CORPO TEM DOIS NIVEIS DE CIRCULACAO: A PEQUENA E A GRANDE

Pequena circulação
Ela ocorre entre coração e pulmões. O sangue que chega ao coração é enviado para os pulmões, onde rola a troca de dióxido de carbono (CO2) por oxigênio (O2). O sangue oxigenado volta, então, ao coração para ser bombeado para o corpo todo

Grande circulação
1. A grande circulação tem início justamente quando o sangue sai do coração em direção ao restante do organismo. Na primeira etapa da "viagem", ele segue pelas artérias, vasos sanguíneos espessos, com três camadas de tecido, inclusive uma muscular
2. As artérias terminam em pequenos vasos, chamados de capilares, que têm paredes muito finas. Quando o sangue passa no capilar, parte do líquido atravessa as paredes e se espalha entre as células próximas, abastecendo-as com nutrientes e oxigênio
3. A outra extremidade dos capilares se conecta a vasos venosos, também conhecidos como veias. É por elas que o sangue, agora com resíduos descartados pelas células, volta para o coração. Para impedir o refluxo do sangue, as veias têm válvulas em seu interior

Por que os corpos celestes pegam fogo quando entram na atmosfera? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a relação entre naves e atmosfera terrestre. Clique no título para ler o artigo na página original.
Por que os corpos celestes pegam fogo quando entram na atmosfera? - Mundo Estranho

Como a atmosfera da Terra se formou? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a formação da atmosfera terrestre. Clique no título para ler o artigo na páginal original.


Como a atmosfera da Terra se formou? - Mundo Estranho

Como a atmosfera da Terra se formou?

por Alexandre Versignassi

Ela surgiu em um processo que durou pelo menos 4 bilhões de anos e se formou da mesma matéria que constitui o chão que a gente pisa. É isso mesmo: todos os gases que compõem o ar já estiveram debaixo da terra, grudados às rochas. Foram vulcões que cuspiram esses elementos. Além de lava e compostos tóxicos, a fumaça vulcânica lançava para o ar nitrogênio, vapor d’água e dióxido de carbono. Em excesso, esse último gás pode matar, mas naquela época ele serviu como um excelente alimento para os primeiros organismos vivos da Terra: bactérias que faziam fotossíntese, usando dióxido de carbono, luz e água para produzir sua energia. Para nossa sorte, o principal resíduo dessa atividade é o gás mais importante para a vida humana, o oxigênio. Isso quer dizer que sem o precioso "cocô" dessas bactérias, seres complexos como você, leitor, jamais teriam aparecido! Mas é claro que o planeta não se encheu de ar respirável de uma hora para outra.
Nessa atmosfera primordial, a crosta terrestre estava cheia de elementos capazes de sugar oxigênio, como compostos de enxofre e de ferro. Para que esses minerais ficassem saturados, o gás teve de ser produzido durante 2 bilhões de anos antes de começar a se concentrar no ar. Hoje, ele ocupa 21% da atmosfera. O nitrogênio domina 78% do ar. Por fim, o velho dióxido de carbono acabou tragado pelos processos de fotossíntese e pelo próprio solo. Atualmente, ele só compõe o 1% restante da atmosfera, junto com outras dezenas de gases. Ainda bem. Senão, a Terra poderia ser uma fornalha inabitável como Vênus, onde o gás prende os raios solares e gera um calor de 400 ºC. "Na verdade, os dois planetas têm a mesma quantidade de dióxido de carbono. A diferença é que em Vênus o gás fica todo na atmosfera; aqui, ele está dissolvido no subsolo e no corpo dos seres vivos", afirma o meteorologista Fábio Gonçalves, da Universidade de São Paulo (USP).
 
Começo difícil O oxigênio que respiramos demorou bilhões de anos para atingir os níveis atuais

1a - Provavelmente, os primeiros gases da atmosfera surgem ainda durante a formação da Terra, há 4,5 bilhões de anos. A pequena gravidade do planeta teria atraído do espaço elementos pesados como metano, amônia e vapor d’água. Outros mais leves, como o oxigênio e o hidrogênio, só surgem bem depois
1b - Nessa época, a parte sólida da Terra está em plena formação. Nosso planeta é pouco mais que um disco de gás e poeira que gira ao redor do Sol. Conforme esses discos do sistema solar esfriam, formam-se blocos de rocha cada vez maiores, que se tornam planetas. A maior parte das moléculas que mais tarde formarão a atmosfera está presa nessas rochas
2a - Há 3,8 bilhões de anos, a ação do Sol transforma a atmosfera, desintegrando o metano, a amônia e as moléculas de vapor d’água, formando uma fina camada de oxigênio no alto da atmosfera que ajuda a proteger o planeta contra os raios ultravioleta. Os gases mais presentes passam a ser os que se desprendem da crosta
2b - Impactos de cometas e asteróides incendeiam o planeta, transformando-o em um mar de lava. A intensa ação dos vulcões faz os elementos voláteis presos às rochas jorrarem na forma de gases. Os mais importantes que aparecem são o dióxido de carbono e o nitrogênio, além de muito vapor d’água, que também surge aderido a elementos sólidos presos nessas rochas
3a - Com a proteção da camada de oxigênio contra a desintegração solar, boa parte do vapor d’água passa a se condensar na forma de água líquida. Depois, o dióxido de carbono começa a ser absorvido pelo solo e por bactérias que fazem fotossíntese. Nesse período, entre 3,8 bilhões e 1,7 bilhão de anos atrás, o nitrogênio passa a dominar a atmosfera
3b - Na superfície, a água líquida permite o surgimento da vida. Por causa da fotossíntese, bactérias começam a liberar oxigênio. No começo, o gás não dura muito no ar porque é sugado por certos minerais, principalmente o ferro. Quando uma camada da crosta fica saturada de oxigênio, uma outra vem à tona. E o ciclo se repete por milhões de anos, retirando quase todo o oxigênio do ar
4a - Há 1,7 bilhão de anos, o oxigênio se livra dos minerais sugadores. Quando o nível desse gás (O2) chega a 10% do atual, forma-se uma razoável camada de ozônio (O3) — a partir do oxigênio extra liberado por reações químicas nas camadas mais altas da atmosfera em formação. Há 400 milhões de anos, a atmosfera já está pronta: a quantidade de oxigênio e nitrogênio no ar fica parecida com a atual, em torno de 99%
4b - Como a maior parte do ferro está saturada, o oxigênio produzido pela fotossíntese das bactérias fica pronto para se concentrar no ar. A camada de ozônio, protegendo a superfície dos raios ultravioleta, permite o surgimento das plantas terrestres, há 400 milhões de anos. Isso turbina a fotossíntese e eleva o nível de oxigênio no ar para o patamar atual, cerca de 21%

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas? - Mundo Estranho

Artigo da Revista Mundo Estranho sobre a estrutura da atmosfera. Clique no título para ler o artigo na página original.

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas? - Mundo Estranho

Quantas camadas tem a atmosfera e quais as diferenças entre elas?


Ela possui cinco camadas, divididas por um critério: as variações de temperatura. Além disso, as três primeiras camadas - troposfera, estratosfera e mesosfera - formam a chamada homosfera, onde predomina a mesma composição química do ar: basicamente nitrogênio (78%) e oxigênio (21%). As mudanças na temperatura que as definem são causadas pela radiação solar e suas interações com o solo (a maior fonte de calor da atmosfera) e as partículas do ar. "Na verdade, essas divisões não são rígidas, porque a atmosfera é uma estrutura complexa e pode ser classificada de formas diferentes, mas cada região tem uma série de características em comum", diz Robert Clemesha, meteorólogo do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São Carlos. Fora a homosfera, há mais uma camada que se sobrepõe às cinco divisões da atmosfera - a ionosfera, que começa a 80 quilômetros de altitude e termina junto com a exosfera.
Essa camada foi definida por outra característica: é onde a energia do Sol quebra as moléculas de ar, formando os íons, partículas com carga elétrica positiva ou negativa. A atmosfera, principalmente as duas primeiras camadas, é onde ocorrem os fenômenos climáticos. "A diferença de temperatura no Equador, onde a incidência de raios solares é maior, e nos pólos, causa o movimento dos ventos", diz Pedro Dias, meteorologista do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. A espessura da atmosfera sobre a Terra pode ser comparada, proporcionalmente, à casca de uma maçã. Mas, sem ela, o planeta seria tão inóspito quanto a Lua. A atmosfera fornece ar e água para os seres vivos, mantém o planeta aquecido e nos protege dos raios solares e de meteoritos.
 
O céu que nos protege A variação da temperatura é o critério da divisão e da classificação atmosféricas

500 km
EXosfera - A última camada, na transição entre a atmosfera e o espaço, já está no vácuo. Por isso, aqui não existem mais os fenômenos de temperatura. Essa é a única camada sem tamanho definido: ela vai terminando gradualmente

500 km -90°C a 1000°C
Termosfera - O ar aqui é tão rarefeito que as partículas podem se movimentar com toda a liberdade, sem se chocar com outras. Isso aumenta sua energia cinética e a temperatura, que chega a um pico de 1000°C

100 km 0°C a -90°C
Mesosfera - Nessa camada não há mais nenhuma fonte de calor, e a temperatura volta a cair com a altitude

50 km 0°C a -60°C
Estratosfera - Aqui a temperatura sobe com a altitude por causa do ozônio, que absorve os raios ultravioleta

13 km 15°C a -60°C
Troposfera - Na primeira camada, a temperatura cai conforme nos afastamos da superfície, aquecida pelos raios solares

ATIVIDADE: Pintura de cristal

Queridos, já passamos do módulo água mas esta atividade é interessante e fácil de fazer.

Revista CHC | Edição 201

Pintura de cristal

Aprenda a transformar cristais de gelo em obras de arte
Por: Redação Ciência Hoje das Crianças
Publicado em 13/05/2009 | Atualizado em 29/07/2010


(Ilustrações: Cruz)



Vivemos em um país tropical. Por isso, neve aqui é uma coisa rara. Mas você já deve ter visto em filmes ou desenhos os bonitos cristais de gelo que se formam no inverno dos países mais frios. Que tal fazê-los em casa? Você ainda pode transformá-los em arte!

Você vai precisar de: água, papel branco, aquarela e pincéis, plástico transparente de recobrir alimentos, tabuleiro e congelador.




145007b.jpg1. Coloque uma folha de papel no tPintura de cristalabuleiro.
2. Corte um pedaço de plástico mais ou menos do tamanho do papel.
3. Pincele água sobre o papel até que ele fique bastante úmido.
4. Pinte o papel úmido com aquarela da maneira que você quiser, para que ele fique bem bonito! Deixe a tinta ficar bem aguada.
5. Assim que terminar a pintura, cubra o papel com o plástico. Faça isso bem rapidinho para que a pintura não seque.
6. Coloque imediatamente o tabuleiro no congelador e deixe-o lá durante toda a noite.
7. No dia seguinte, retire o plástico e veja os cristais de gelo recobrindo a sua arte!

Antes que a sua obra de arte derreta, saiba que esses cristais se formam porque as moléculas de água da tinta da sua pintura se juntam em um padrão regular quando congelam, como acontece com a água que vira gelo quando cai das nuvens – a neve!


  A Redação


Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Queridos, vamos conhecer o ambiente da casa chamado COZINHA e aproveitar para construir modelos representando as células do sangue. Leia o artigo abaixo.

Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Você só precisa de farinha, sal, água, óleo, tinta e palitos de dente!
Por: Cathia Abreu, Instituto Ciência Hoje/ RJ
Publicado em 15/08/2008 | Atualizado em 16/06/2010

Você vai precisar de:


Para a massa
- 2 copos de farinha de trigo (225 gramas);
- 1 copo de sal (100 gramas);
- 3/4 de uma xícara de água morna (150 mililitros);
- uma colher e meia de sopa de óleo de cozinha.


Outros materiais
- Palitos de dente, fósforos ou um garfo;
- tinta guache vermelha;
- uma assadeira;
- óleo de cozinha e farinha de trigo para untar.


Preparo da massa

Misture todos os ingredientes necessários para fazer a massa em uma vasilha até atingir o ponto de biscoito ou até a massa desgrudar da mão. Então, dê o formato adequado a cada célula, conforme explicado a seguir.


Para as hemácias – as células do sangue que transportam o oxigênio –, use a massa para fazer bolinhas. Depois, faça uma pequena pressão com o dedo, no centro de cada uma, para deixá-las achatadas.


Já no caso dos linfócitos, basófilos e eosinófilos – células do sangue relacionadas com a defesa do organismo –, faça uma bola e, depois, uma pequena escultura, que deve ser colocada em cima de cada célula, deixando-a tal como mostra a foto abaixo. Para aumentar a semelhança com as células de verdade, fure a massa que forma a parte de cima das células com palitos de dente, de fósforo ou com o garfo.

Células modeladas, é hora de ir ao forno. Coloque as réplicas em uma assadeira untada com óleo e farinha de trigo. Peça ajuda a um adulto para levá-las ao forno pré-aquecido, em uma temperatura de 180 a 200 graus. Deixe a massa ali até começar a dourar.

Veja como devem ficar os linfócitos, basófilos, eosinófilos e as próprias hemácias depois de serem levados ao forno.

Pronto! Agora é só esperar as suas réplicas esfriarem para pintá-las com tinta guache. Use a cor vermelha, pois as células têm essa coloração no sangue. Para as hemácias, porém, capriche no tom. Já para os linfócitos, basófilos e eosinófilos, use um tom mais claro, diluindo a tinta com água.

Cathia AbreuInstituto Ciência Hoje/RJ.

Aprenda a fazer hemácias e outras células do sangue

Experiência: o ar existe?

Experiência: o ar existe?

Aprenda a fazer dois experimentos para mostrar que isso é mesmo verdade!
Por: Marcomede Rangel, Observatório Nacional
Publicado em 17/02/1994 | Atualizado em 28/07/2010
Como os peixes, nós vivemos em um mar. A diferença é que o nosso ’mar’ não é feito de água, mas sim de gás, que também conhecemos como ar. O nosso ’mar’, que chamamos atmosfera, tem cerca de 100 quilômetros de espessura.

O vento é o ar em movimento. Apesar de não o vermos, podemos sentir seu efeito, como quando sentimos a brisa em nosso rosto. Podemos usá-lo, por exemplo, nos moinhos de vento ou nos barcos a vela. Muito forte, o vento pode causar sérios prejuízos, como no caso da ventania ou do vendaval, arrancando árvores, derrubando casas etc.

Muita gente acha que o ar não pesa. Mas não é verdade. Pesa e muito. Só para você ter uma idéia, o ar dentro de uma sala de tamanho médio pesa quase o mesmo que um homem, o que é muito! Mais impressionante ainda: o ar da atmosfera que está em cima da gente pesa 17 toneladas, ou seja, o peso de cerca de 225 homens juntos!

Agora você deve estar pensando: "Socorro! Estamos sendo esmagados! Vamos morrer comprimidos pelo ar! Vamos fugir!" Mas fugir para onde? O ar está em todo canto... E, depois, o ar também está ao nosso lado e dentro da gente. Com isso, a força que nos comprime é compensada pela força do ar perto e dentro da gente. No final das contas, uma força anula a outra e ninguém sai esmagado.

Quando alguém perguntar se há um copo vazio, responda que não, porque todos estão cheios de ar. Essa é uma brincadeira meio sem graça, mas verdadeira. O ar existe por toda parte, mas não tem cor, não tem cheiro, não tem gosto e não podemos pegá-lo. Então, como provar que ele existe? A resposta você confere nos dois experimentos a seguir!

Originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 45
Marcomede Rangel, Observatório Nacional
(baseado no livro Ciência ao seu alcance,
do próprio autor, publicado pela Ebal.)


Experiência: o ar existe?

A atmosfera em outros planetas

Sumiço no céu

Publicado em 02/06/2010
Como Júpiter pode ter perdido um cinturão de nuvens duas vezes mais largo do que a Terra?!

Sumiço no céu
À esquerda, veja Júpiter em agosto de 2009, com as duas faixas de nuvens. À direita, observe o planeta em maio de 2010, com uma faixa só (fotos: Anthony Wesley).
Meninos e meninas, vocês não sabem o que aconteceu! Outro dia, eu estava olhando para o céu com meu telescópio quando notei algo muito estranho: Júpiter estava com uma aparência diferente! Talvez vocês não saibam, mas esse planeta apresenta duas faixas marrons, que são formadas por nuvens. Só que uma delas não estava lá! Apertei os olhos para ver melhor, mas era isso mesmo: uma faixa havia desaparecido!

Não fui o único a perceber a mudança. Um fotógrafo e observador de Júpiter lá da Austrália também notou a transformação e tirou as fotos que você vê aqui. Ele já havia observado que uma das faixas estava ficando menos visível, mas nunca pensou que ela fosse sumir! A dúvida ficou na minha cabeça: como é possível que um cinturão de nuvens duas vezes mais largo do que a Terra e grande o suficiente para dar vinte voltas ao redor do nosso planeta tenha desaparecido assim?!

Mistérios de Júpiter

Conversei com uma astrônoma e ela me contou que Júpiter é mesmo um planeta misterioso. Os cientistas ainda não têm como explicar por que a faixa desapareceu, mas sabem que não é a primeira vez que isso acontece!
Sumiço no céu 2
A atmosfera de Júpiter é formada por nuvens de amônia (mais claras) e de enxofre (mais escuras) que estão sempre em movimento. Clique na imagem para ver (animação: NASA/JPL/Universidade do Arizona).
A faixa sul do planeta some em intervalos regulares. Já havia desaparecido em 2007 e também em 1993, 1989 e 1973. “Ninguém sabe a causa desse evento, mas a gente tem ideias do que pode ter acontecido”, conta Daniela Lázaro, astrônoma do Observatório Nacional. Segundo ela, é provável que a faixa escura, formada por nuvens de enxofre, ainda esteja lá, mas coberta por nuvens mais altas e claras de amônia.

“A atmosfera de Júpiter é muito variável e o que deve ter acontecido é um aumento das nuvens claras por cima da faixa de nuvens escuras”, explica ela. O mais curioso é que, a qualquer momento, o cinturão de nuvens de enxofre pode reaparecer! Se você tiver acesso a um telescópio, ou mesmo a um binóculo potente, pode ser o primeiro a ver essa mudança. Então, que tal ficar de olho no céu?!

CHC: Sumiço no céu

OZÔNIO: Mocinho ou vilão?

Mocinho ou vilão?

A coluna No laboratório do Sr. Q coloca o ozônio na berlinda
Por: Joab Trajano Silva, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Publicado em 19/08/2011 | Atualizado em 19/08/2011
A camada de ozônio faz parte da atmosfera e protege nosso planeta de raios ultravioleta (Imagem: Nasa)
Você já deve ter ouvido falar na camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas. Mas já ouviu dizer que o ozônio é tóxico? Afinal, o que pensar da presença desse gás em nosso planeta? Para começar a reflexão, vamos entender de onde vem o ozônio.
Átomos do elemento químico oxigênio (O) podem se unir em diferentes proporções para formar dois gases: oxigênio (O2), constituído pela união de dois átomos de oxigênio; e ozônio (O3), cuja molécula é formada por ligações entre três átomos deste elemento.
O O2 praticamente não existia na atmosfera primitiva do nosso planeta. Ele começou a se acumular pela ação dos organismos que fazem fotossíntese. Durante o processo, eles quebram moléculas de água (H2O) e geram H+ e O2.
O O2 atmosférico pode ser convertido em ozônio (O3) por dois processos naturais. Na estratosfera (uma região da atmosfera localizada entre 12 e 50 quilômetros de altura), os raios ultravioletas provenientes do Sol quebram moléculas de O2 e geram átomos livres de oxigênio, que se combinam com moléculas de O2 intactas para formar o ozônio (O3).
É na estratosfera que está localizada a “camada de ozônio”, responsável pela absorção de quase 99% dos raios ultravioletas prejudiciais à vida na Terra. Sem esta camada de proteção, grande parte dos seres vivos existentes em nosso planeta seria afetada pela radiação ultravioleta e, como consequência, morreria. A camada de ozônio pode ser destruída por poluentes produzidos pelos seres humanos, como os clorofluorcarbonetos (usados nos sistemas de refrigeração de geladeiras, congeladores e câmaras frigoríficas) e o óxido nítrico (liberado pelas turbinas dos aviões), que convertem o ozônio em O2.
Já na troposfera (a camada da atmosfera localizada entre a superfície da Terra e a altitude de 12 quilômetros), o ozônio pode ser produzido pela ação de descargas elétricas que ocorrem durante tempestades. Uma tempestade de intensidade média pode formar aproximadamente 209 toneladas de ozônio.
Próximo aos grandes centros urbanos, o ozônio é formado também por reações químicas entre poluentes emitidos pela queima de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias. Esta reação ocorre mais rapidamente nas estações do ano em que há maior incidência de luz solar e altas temperaturas.
O ozônio é tóxico, mesmo em baixas concentrações. Quando formado na troposfera, ou seja, próximo ao homem e outros animais, ele pode afetar as mucosas do nariz, garganta e pulmões, causando problemas respiratórios. As plantas, por sua vez, se tornam menos resistentes a doenças e ao ataque de insetos, e suas folhas podem ser danificadas.
Resumindo: o ozônio, na estratosfera, bloqueia os raios UV prejudiciais à vida. Porém, na troposfera, é tóxico para os seres vivos. Então me diga: se fôssemos fazer um filme, você acha que ele seria o mocinho ou o vilão?
CHC: Mocinho ou vilão?

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

Entenda as características que tornam tão especial o lugar onde vivemos
Por: Eder Cassola Molina, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo
Publicado em 06/11/2009 | Atualizado em 29/07/2010
(ilustração: Mariana Massarani)

A vida em outros planetas já foi tema para bons filmes de suspense, terror e até para animar terríveis ou meigos personagens, como o clássico ET. Porém, para que haja vida conforme a que existe aqui na Terra, é preciso que o planeta tenha uma série de características.

A receita da vida não é fácil. Em primeiro lugar, o candidato a planeta habitado deve ter compostos orgânicos, ou seja, substâncias que possuem carbono, um elemento químico fundamental para a composição da vida. Depois, essas substâncias devem ser combinadas com outros elementos, como a água em estado líquido e temperatura abaixo de 120°C. Isso só para começar!

Contudo, para manter a vida, essa temperatura não pode variar muito. Para isso, o planeta precisa ter o tamanho ideal, mais ou menos igual ao da Terra. É que, com este tamanho, o candidato a planeta povoado tem condições de conservar sua atmosfera – camada de ar e gases – com espessura e condição necessária para manter sua temperatura. Se for maior, há mais emissão de gases estufa e a temperatura pode se elevar muito; se for menor, ele não tem condições para manter a atmosfera e a temperatura estável ideais para o desenvolvimento da vida.

O tamanho do globo também influencia na atividade vulcânica, que fornece os gases atmosféricos importantes para manter o “efeito estufa”, que, em nível considerado normal, promove o aquecimento adequado.

Outro fator importante é a rotação – movimento que o planeta faz em torno do seu eixo. Este giro deve ser relativamente rápido, para que as temperaturas no planeta não variem muito, impedindo que a água congele ou evapore. Se esse movimento fosse mais lento não haveria estabilidade na temperatura ao longo do globo e, provavelmente, não haveria água em estado líquido, fundamental para a vida na Terra.

A distância da estrela central também precisa ser perfeita para que haja equilíbrio da temperatura, pois o brilho das estrelas apresenta variações durante sua vida. Na posição que a Terra ocupa, mesmo que a temperatura do Sol oscile, o equilíbrio térmico da atmosfera é mantido. Se estivesse mais próxima ou distante, nossa atmosfera não conseguiria equilibrar as modificações na emissão de energia de nossa estrela central.

Bem, de todos os planetas do Sistema Solar, apenas a Terra apresenta todas essas características. Mas, segundo os cientistas, em alguns grandes satélites existem elementos parecidos com os que devem ter originado a vida na Terra. Será que, no futuro, podemos ter informações surpreendentes?

Eder Cassola Molina
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
Universidade de São Paulo

Por que a Terra é o único planeta conhecido no qual existe vida?

terça-feira, 6 de setembro de 2011